Saudação a todos quantos querem ser felizes: saúde e estupidez!
domingo, 25 de julho de 2010
E se vos disser???
"E se eu vos disser que uma vida sem pensar não é digna de ser vivida por um homem (...)"
Platão, A Apologia de Sócrates
2 comentários:
MJCC
disse...
Então eu respondo: "Juro-lhes, senhores, que uma consciência demasiado lúcida é uma doença, uma verdadeira doença." Fiódor Dostoiévski, A Voz Subterrânea Até quando devemos pensar? Até ao limite da lucidez da consciência, ou ao atravessarmos esse limite tudo está já perdido para com esta doença terminal?
Bingo colega! Bingo! Concordo e digo mais, segundo Bernardo Soares, "Viver é não pensar!" pois "Pensar é destruir!". Mais: "O homem vulgar, por mais dura que lhe seja a vida, tem ao mesmo tempo a felicidade de não a pensar." Interessante citares Dostoiévski. O autor russo, nos Cadernos do Subterrâneo, critica precisamente o homem que pensa pois paralisa e nao age, chegando mesmo a apelida-lo de "rato". Mas, por outro lado, critica também o que não pensa e, como tal, age, mas age precisamente porque é limitado, pois: "toma as causas superficiais e secundárias por causas primeiras, desta maneira se convencendo mais fácil e prontamente do que os outros que acharam fundamento para as suas acções." Eis, então o problema: se pensas muito não ages, se não pensas arriscas-te a seres um "tolinho"... Enfim... em última análise concordo contigo! ;)
2 comentários:
Então eu respondo:
"Juro-lhes, senhores, que uma consciência demasiado lúcida é uma doença, uma verdadeira doença." Fiódor Dostoiévski, A Voz Subterrânea
Até quando devemos pensar? Até ao limite da lucidez da consciência, ou ao atravessarmos esse limite tudo está já perdido para com esta doença terminal?
Bingo colega! Bingo! Concordo e digo mais, segundo Bernardo Soares, "Viver é não pensar!" pois "Pensar é destruir!". Mais: "O homem vulgar, por mais dura que lhe seja a vida, tem ao mesmo tempo a felicidade de não a pensar."
Interessante citares Dostoiévski. O autor russo, nos Cadernos do Subterrâneo, critica precisamente o homem que pensa pois paralisa e nao age, chegando mesmo a apelida-lo de "rato". Mas, por outro lado, critica também o que não pensa e, como tal, age, mas age precisamente porque é limitado, pois: "toma as causas superficiais e secundárias por causas primeiras, desta maneira se convencendo mais fácil e prontamente do que os outros que acharam fundamento para as suas acções."
Eis, então o problema: se pensas muito não ages, se não pensas arriscas-te a seres um "tolinho"...
Enfim... em última análise concordo contigo! ;)
Enviar um comentário